Hugo Motta quer levar Imposto de Renda ao Plenário na próxima semana

Bruno Spada / Câmara dos Deputados
Deputado Hugo Motta fala ao microfone
Motta afirmou que o Congresso vai alterar a PEC da Segurança

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que pretende votar no Plenário, na próxima semana, a proposta que concede isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil (PL 1087/25).

Segundo ele, o relator do projeto, deputado Arthur Lira (PP-AL), vai discutir o texto com os líderes partidários amanhã (23). A ideia é que eles busquem apoio em suas bancadas.

Ao participar de evento promovido pelo BTG Pactual, em São Paulo, nesta segunda-feira (22), Motta afirmou que a medida representa avanços em termos de justiça tributária. “Chegou o momento de levar [o texto] ao Plenário. Entendo que o trabalho realizado na comissão pode ser mantido no Plenário, mas cada partido, claro, pode apresentar destaques e emendas.”

Motta ressaltou que o Plenário é soberano, mas é preciso ter responsabilidade, porque a decisão afeta as contas públicas. Ele não acredita que as compensações para a isenção sugeridas pelo governo sejam retiradas do texto pela oposição, o que implicaria uma crise fiscal.

Reforma administrativa
O presidente também destacou a urgência da reforma administrativa, que, segundo ele, está cada vez mais madura. A proposta deve ser entregue para análise e debate dos parlamentares nos próximos dias.

Motta defendeu mudanças no serviço público que valorizem a meritocracia e aumentem a produtividade.

“Vamos entregar serviços públicos de qualidade com a rapidez e a eficiência que a população precisa”, disse.

PEC da Segurança
Hugo Motta também destacou a importância da PEC da Segurança Pública, encaminhada pelo governo. A proposta altera diretrizes constitucionais da área.

O presidente afirmou que é necessário remodelar o sistema, mas disse que o Congresso vai modificar o texto original.

Benefícios tributários
O presidente da Câmara também comentou sobre os benefícios tributários em vigor. Ele afirmou que é interesse tanto da Câmara quanto do governo revisar esses incentivos, que, em sua avaliação, estão tornando o País inviável do ponto de vista fiscal.

Segundo Motta, há disposição do Congresso e sinalização positiva do governo. “Temos que achar um formato e o tamanho do corte.”

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