Comissão debate a formulação de políticas públicas para pessoas com hipertensão pulmonar crônica

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Na doença, vasos pulmonares são obstruídos por trombos organizados

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados debate, nesta terça-feira (23), a formulação de políticas públicas para pessoas com hipertensão pulmonar tromboembólica crônica. Trata-se de uma doença rara e de difícil diagnóstico, que afeta de 4 a 91 pessoas por milhão. Na doença, os vasos pulmonares são obstruídos por trombos organizados, geralmente após episódios de tromboembolismo pulmonar.

A audiência pública foi solicitada pelo deputado Diego Garcia (Republicanos-PR). Ela será realizada às 10 horas, no plenário 7, e será interativa.

Entre os principais sintomas estão falta de ar progressiva ao esforço; cansaço fácil; sensação de aperto ou dor no peito ao esforço; palpitações; tontura ou desmaio, especialmente ao subir ladeira ou escadas.

Segundo o parlamentar, o tratamento adequado é fundamental para a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, no Brasil, não existe uma linha de cuidado específica para a doença no Sistema Único de Saúde (SUS). Também faltam centros especializados e é baixa a difusão de conhecimento sobre a enfermidade entre os profissionais de saúde.

“As limitações funcionais impostas pela hipertensão pulmonar comprometem a autonomia do paciente, sua capacidade laboral e sua saúde mental, afetando também as rotinas familiares e a produtividade da sociedade como um todo”, completa Garcia.

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