Volkswagen Tera é o SUV mais vendido do Brasil pelo 2º mês consecutivo; veja lista


Volkswagen Tera: veja os 5 pontos positivos e negativos do novo SUV da marca alemã
O Volkswagen Tera foi o SUV mais vendido em novembro, com 9.772 unidades emplacadas. Este é o segundo mês consecutivo em que o modelo lidera o ranking mensal. Os dados foram divulgados na quarta-feira (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
No acumulado de 2025, o Volkswagen T-Cross permanece como o SUV mais vendido do país, com 82.116 unidades registradas. A disputa pelo segundo lugar mantém o cenário de outubro: o Toyota Corolla Cross perdeu a posição para o Hyundai Creta, que soma 67.997 emplacamentos no período.
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Tera, novo SUV da Volkswagen
Divulgação/Volkswagen
Veja a lista de SUVs mais vendidos até novembro de 2025.
Volkswagen T-Cross: 82.116 unidades;
Hyundai Creta: 67.997 unidades;
Toyota Corolla Cross: 57.046 unidades;
Honda HR-V: 56.827 unidades;
Chevrolet Tracker: 54.626 unidades;
Jeep Compass: 54.616 unidades;
Nissan Kicks: 51.955 unidades;
Fiat Fastback: 51.791 unidades;
Volkswagen Nivus: 44.480 unidades;
Fiat Pulse: 40.641 unidades.
Veja os vídeos que estão em alta no g1
Vendas de novembro
Na comparação mensal, o novato Volkswagen Tera segue na liderança na lista não somente dos SUVs mais vendidos do país, mas de todos os automóveis comercializados.
Veja abaixo a lista dos mais vendidos de novembro.
Volkswagen Tera: 9.016 unidades;
Volkswagen T-Cross: 9.016 unidades;
Hyundai Creta: 7.689 unidades;
Jeep Compass: 5.889 unidades;
Nissan Kicks: 5.646 unidades;
Honda HR-V: 4.963 unidades;
Chevrolet Tracker: 4.528 unidades;
Fiat Fastback: 4.381 unidades;
BYD Song: 4.381 unidades;
Jeep Renegade: 4.230 unidades.
Além da manutenção do Volkswagen Tera no topo, chama atenção a chegada dos BYD Song. Usamos o nome deste carro no plural, pois a Fenabrave não distingue as vendas das versões que ele possui.
O Toyota Corolla Cross segue pelo segundo mês seguido fora do top 10. Em novembro figura na décima oitava colocação e isso pode ser facilmente explicado: a Toyota segue com problemas em sua fábrica de motores após um temporal em setembro, na qual os ventos foram de 90 km/h e causaram estragos na unidade fabril.
O SUV da Toyota passou de 7.282 carros vendidos em setembro, para 1.465 unidades emplacadas em novembro — queda de quase 80% nas vendas.
Brasil emplaca mais de 2,4 milhões de veículos novos
Os brasileiros compraram 2.409.807 veículos novos em 2025. O número inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte e desconsidera implementos rodoviários.
Houve uma ligeira alta de 1,38% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram emplacados 2.376.972 veículos novos.
Veja abaixo os resultados por segmento.
AUTOMÓVEIS
1.785.840 emplacamentos entre janeiro e novembro de 2025, aumento de 1,57% ante 2024.
182.044 emplacamentos em outubro, queda de 5,55% em relação a outubro;
Comparado a novembro de 2024, houve queda de 6,01% (193.683 unidades).
COMERCIAIS LEVES
496.559 emplacamentos entre janeiro e novembro de 2025, aumento de 2,72% ante 2024.
45.130 emplacamentos em outubro, queda expressiva de 18,13% em relação a outubro;
Comparado a novembro de 2024, houve retrocesso de 5,09% (47.550 unidades).
CAMINHÕES E ÔNIBUS
127.408 emplacamentos entre janeiro e novembro de 2025, retração de 5,89% ante 2024.
11.432 emplacamentos em novembro, queda de 11,25% em relação a outubro;
Comparado a novembro de 2024, houve queda de 6,43% (12.217 unidades).
Somando automóveis e comerciais leves, os principais segmentos em vendas, a alta foi de 1,82% no período.
Projeções para 2025
A projeção da Fenabrave foi revisada em outubro, e o número de emplacamentos de automóveis e comerciais leves foi reduzido: o crescimento previsto caiu de 5% para 3% na comparação entre as vendas acumuladas de 2024 e 2025.
Segundo a entidade, a expectativa é que sejam emplacadas 2.559.345 unidades — antes, a estimativa era de 2.608.977 veículos.
Confira os demais segmentos:
Automóveis e comerciais leves: alta de 3% (de 2.484.740 para 2.559.345);
Caminhões: queda de 7% (de 127.593 para 113.552);
Ônibus: alta de 6% (de 27.675 para 29.336).
A revisão para baixo na projeção de crescimento em 2025 está relacionada à preocupação com os cenários internacional e nacional, além da queda nas vendas de caminhões.
“A concorrência no país é intensa. Com uma taxa de juros menor, o crescimento nas vendas de automóveis e comerciais leves seria bem mais forte — ultrapassaria os 5% que projetamos no início do ano. Esperávamos uma queda nos juros até o fim de 2025, mas o Copom indicou que isso só deve acontecer em 2026”, afirmou Arcelio Júnior, presidente da Fenabrave.
“O consumidor que pode comprar um carro incluído na redução do IPI para veículos sustentáveis, em geral, depende de crédito. Por isso, a taxa de juros é decisiva para ele”, completou o executivo.

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