Palestino inspeciona a casa alvo de ataque aéreo israelense, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, em 3 de maio de 2025.
Reuters/Hatem Khaled
Pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta terça-feira (22) indica que 72% dos brasileiros consideram que os recentes conflitos entre países podem afetar muito a economia brasileira.
Foram ouvidas 2 mil pessoas entre os dias 3 e 8 de julho. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos e o índice de confiança é de 95%.
Perguntados se os recentes conflitos entre países podem afetar muito, afetar um pouco ou não podem afetar economia brasileira, os entrevistados responderam:
Podem afetar muito: 72%;
Podem afetar um pouco: 20%;
Não podem afetar: 4%;
Não sabe/não respondeu: 4%.
A maior parte dos entrevistados, 66%, considera que os conflitos podem afetar muito a relação do Brasil com outros países.
Já 23% consideram que pode afetar um pouco, 7% disseram que podem não afetar e 5% não souberam ou não responderam.
Apoio a países em conflito
A pesquisa questionou aos entrevistados qual a posição deles em relação aos países que se envolveram em conflitos recentemente.
Os Estados Unidos receberam 49% de respostas desfavoráveis ou muito desfavoráveis e 37%, favoráveis ou muito favoráveis. Outros 14% não souberam ou não responderam.
O Irã e a Rússia foram os países que receberam a maior avaliação negativa: 70% desfavoráveis ou muito desfavoráveis. Outras 14% das respostas foram favoráveis ou muito favoráveis ao Irã. Já 17% não souberam ou não responderam. No caso da Rússia, 15% responderam que são favoráveis ou muito favoráveis, e 16% não souberam ou não responderam.
Invadida pelos russos, a Ucrânia tem 53% de visões negativas (soma de desfavorável e muito desfavorável), e 32%, positiva (junção de favorável e muito favorável). Além de 16% que não souberam ou não responderam.
Israel teve 52% de avaliações desfavoráveis ou muito desfavoráveis, contra 35% favoráveis ou muito favoráveis — 15% não souberam ou não responderam.
A Palestina tem avaliação desfavorável ou muito desfavorável para 61% dos entrevistados, e favorável ou muito favorável para 21%, enquanto 19% não souberam ou não responderam.