Haddad diz que mudanças no seguro-defeso contém alta de gastos, e que taxação de bets e fintechs gera até R$ 5 bi em 2026

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (5) que as mudanças implementadas pelo governo no seguro-defeso, por meio de Medida Provisória, contém o crescimento de despesas do programa ao melhorar os critérios de cadastramento (trabalhadores com direito).
Questionado sobre o projeto de lei do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que eleva a taxação para as empresas de apostas online, conhecidas como bets, e também para as “fintechs” (empresas financeiras que que introduzem inovações tecnológicas), Haddad disse que, se aprovado, a projeção é de incremento da arrecadação em até R$ 5 bilhões em 2026.
O governo já havia tentado elevar a tributação das bets e das “fintechs” por meio de Medida Provisória neste ano, em conjunto com outras elevações de impostos, mas a proposta sequer foi avaliada pelo Congresso Nacional. A medida era considerada importante para tentar fechar as contas do orçamento de 2026, que precisa de recursos na busca pela meta de zerar o rombo das contas do governo.

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