Após a deflagração de campanhas de “fake news” no início do ano, que levou o governo a recuar de um monitoramento mais próximo das “fintechs”, (empresas de tecnologia) por parte da Receita Federal, o governo decidiu que vai passar a ter um monitoramento mais detalhado dessas empresas, informou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Segundo ele, R$ 52 bilhões de organizações criminosas transitaram por “fintechs” ligadas ao crime organizado nos últimos quatro anos.
Operação deflagrada nesta quinta-feira (28) pela Polícia Federal, em parceria com a Receita, Ministérios Públicos e órgãos estaduais, identificou processos complexos de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio, entre outros crimes, ligados a fraudes no setor de ccombustíveis.
“A partir de amanhã [sexta-feira, 29], a Receita Federal enquadra as ‘fintechs’ como instituições financeiras. O que significa isso? Que as ‘fintechs’ terão que cumprir rigorosamente as mesmas obrigações que os grandes bancos. Com isso, aumenta o potencial de fiscalização da Receita e a parceria da Receita com a Polícia Federal para chegar aos sofisticados esquemas de lavagem de dinheiro que o crime organizado tem utilizado”, disse o ministro Haddad.