
Veja detalhes do USS Gerald R. Ford, maior navio de guerra do mundo, enviado para perto da Venezuela
Forças militares dos EUA interceptaram e apreenderam um navio petroleiro perto da costa da Venezuela nesta quarta-feira (10). O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou o episódio durante um evento com empresários na Casa Branca.
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Não há confirmação do nome do petroleiro, a bandeira que ele ostentava ou o local exato da interceptação. Segundo Trump, a interceptação aconteceu “por uma boa razão”.
O episódio ocorre em meio a um enorme reforço militar dos EUA na região do Caribe, incluindo um porta-aviões, caças e dezenas de milhares de soldados. Washington afirma que a manobra faz parte de um combate ao tráfico de drogas, mas o governo da Venezuela afirma que o objetivo final seria a derrubada do presidente do país, Nicolás Maduro, e do regime chavista.
Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024.
AFP/Jim Watson
A notícia fez o preço do petróleo subir, após iniciar o dia em baixa.
A Venezuela, um dos membros fundadores da Opep, exportou mais de 900 mil barris de petróleo por dia no mês passado, a terceira maior média mensal do ano até o momento, devido ao aumento das importações de nafta (um dos subprodutos do petróleo) pela estatal PDVSA para diluir sua produção de petróleo cru.
Mesmo com a crescente pressão sobre o presidente venezuelano Nicolás Maduro, Washington não havia interferido no fluxo de petróleo do país.
Trump levantou repetidamente a possibilidade de uma intervenção militar dos EUA na Venezuela.
EUA interceptam e apreendem navio petroleiro na costa da Venezuela
