O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, publicou mensagem em rede social nesta quarta-feira (25) em que volta a defender o decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), publicado pelo governo.
“O decreto do IOF corrige uma injustiça: combate a evasão de impostos dos mais ricos para equilibrar as contas públicas e garantir os direitos sociais dos trabalhadores”, escreveu.
Segundo blog do jornalista Gerson Camarotti, da GloboNews, o governo foi surpreendido com a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de pautar para esta quarta-feira (25) a proposta que suspende os efeitos do decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Considerada necessária pela equipe econômica para equilibrar o atingimento da meta fiscal deste ano, a proposta sofre forte resistência do Legislativo por envolver aumento de tributos. O requerimento para a derrubada do decreto presidencial que elevou o IOF, votado em meados de junho, contou com forte apoio do parlamento.
Entenda o aumento do IOF
A equipe econômica anunciou no fim de maio um decreto presidencial que elevou o IOF incidente sobre operações de crédito, principalmente para empresas. A medida também abrangeu câmbio (compra de moeda estrangeira); seguros e investimentos (como compra e venda de títulos).
O governo informo que, sem o aumento do IOF, o bloqueio no orçamento, de R$ 31,3 bilhões, o maior dos últimos cinco anos, teria de ser maior ainda. A expectativa da área econômica é arrecadar R$ 20 bilhões neste ano com a alta do tributo. Sem o aumento, o bloqueio teria de ser maior em igual proporção.