Lista do IBGE tem 1,7 mil pessoas com a palavra sobrenome como sobrenome; instituto cita erro


IBGE divulga os nomes e sobrenomes mais populares do Brasil pela primeira vez
Pela primeira vez, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os sobrenomes mais populares no Brasil. A lista, que tem Silva, Santos e Oliveira no topo do ranking, também conta com sobrenomes como “Sobrenome” e “IBGE”. Segundo o instituto, erros de recenseadores podem explicar esses casos.
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De acordo com o levantamento, baseado nos nomes declarados durante a coleta do Censo Demográfico de 2022, há 1.726 pessoas com o sobrenome “Sobrenome” no país. Em uma única cidade — Macaé (RJ) –, há 256 recorrências desse sobrenome.
No entanto, é Marcelino Vieira (RN) que têm mais pessoas com o sobrenome “Sobrenome”, se considerarmos o tamanho da população. Lá, são 10 registros, o que representa 0,13% da população. Veja abaixo o ranking, considerando o tamanho da população:
Marcelino Vieira (RN): 0,13%
Macaé (RJ): 0,10%
Timóteo (MG): 0,07%
Venturosa (PE): 0,06%
Aguaí (SP): 0,03%
Pedreira (SP): 0,03%
Jacobina (BA): 0,02%
Santos (SP): 0,02%
Tomé-Açu (PA): 0,01%
Londrina (PR): 0,01%
O site Nomes no Brasil foi lançado na última terça-feira (4) pelo IBGE mostra que Sobrenome é 5588º sobrenome mais comum no país, o que representa 0,0008% da população.
Segundo o IBGE, eventuais erros do recenseador podem resultar em nomes inusitados, como no caso de Sobrenome.
“Como não é possível determinar se houve erro na imputação do dado no momento da coleta ou se o nome real é mesmo o que foi imputado, nenhum nome foi excluído da base de dados do site, mantendo os registros existentes.”
As listas de nomes e sobrenomes exibem todos os registros com mais de 20 ocorrências encontradas durante o recenseamento. A lista ainda tem outras situações inusitadas como o sobrenome Ibge (com 27 pessoas) e o nome Nome (com 43 pessoas).
No infográfico abaixo, é possível consultar todos os sobrenomes com, no mínimo, 20 registros no país. Nos estados, o mínimo é 15, e nos municípios, 10. A restrição se deve ao “zelo do sigilo estatístico”.

Consumidores na Rua 25 de Março, Centro de SP, em imagem do dia 9 de dezembro de 2023
Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

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