Gás do Povo: o que é, como vai funcionar e quem terá acesso ao novo programa do governo


Governo federal lança programa que substitui Auxílio Gás
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança nesta quinta-feira (4), em Minas Gerais, o “Gás do Povo”, novo programa social do governo que vai garantir botijão de gás gratuito a famílias de baixa renda.
A medida amplia o atual Auxílio Gás, hoje voltado a 5,4 milhões de famílias, e deve beneficiar 15,5 milhões de lares a partir de novembro. A ideia do governo é que o programa comece a operar em novembro.
Quem terá direito
O programa é voltado a famílias inscritas no Cadastro Único, com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa. Segundo o ministro Alexandre Silveira, o benefício vai representar uma economia de mais de 10% do salário mínimo para os contemplados.
“O Gás do Povo é um programa de proteção social, que dá dignidade e mais dinheiro no bolso de quem mais precisa”, afirmou Silveira em entrevista ao programa Voz do Brasil.
Botijões de gás: brasileiros terão direito ao auxílio gás a partir de janeiro
Divulgação/ANP
Como vai funcionar
De acordo com o governo, os beneficiários poderão retirar o botijão gratuitamente em 58 mil postos de revenda credenciados em todo o país. Os locais terão identificação com a placa “Aqui tem Gás do Povo”.
Para ter acesso, será preciso apresentar:
cartão do Bolsa Família;
cartão da Caixa Econômica Federal;
vale retirado em casas lotéricas;
ou o aplicativo da Caixa.
O governo também estuda retomar a distribuição por “gaiolas” em postos de combustíveis, para facilitar a retirada do botijão em áreas mais afastadas.
Diferença para o Auxílio Gás
Atualmente, o Auxílio Gás transfere um valor em dinheiro para ajudar na compra do botijão. No novo modelo, os beneficiários receberão vouchers ou créditos específicos, que só poderão ser usados para a retirada do gás, reduzindo o risco de desvio da verba.
O programa será enviado ao Congresso por meio de Medida Provisória. O lançamento será no Aglomerado da Serra, maior favela de Belo Horizonte. Participam também o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), cuja pasta é responsável pelo desenho do programa. O custo previsto aos cofres públicos é de R$ 5 bilhões em 2026.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *