Investigação do Ministério Público de São Paulo revelou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) atuava na importação irregular de produtos químicos destinados à adulteração de combustíveis comercializados aos consumidores. Ao todo, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em aproximadamente 350 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas.”
Segundo as investigações, o grupo usava um esquema sofisticado que, além de lavar dinheiro do crime, gerava altos lucros na cadeia de combustíveis. Centenas de empresas eram abertas para esconder a origem dos recursos. A fraude envolvia sonegação fiscal e adulteração de produtos, causando prejuízos tanto aos consumidores quanto à sociedade.
As movimentações financeiras eram feitas por meio de fintechs, o que dificultava o rastreamento do dinheiro. Os lucros e valores lavados eram então aplicados em fundos de investimento, com várias camadas de ocultação para esconder os verdadeiros beneficiários.