Geely EX2 chega ao Brasil com tamanho do BYD Dolphin e preço menor; veja itens de série


Geely EX2 chega a Brasil com preço e tamanho de BYD Dolphin; veja itens de série
O hatch compacto 100% elétrico EX2 foi anunciado pela Geely nesta quinta-feira (6) como a principal aposta da marca para enfrentar os modelos mais vendidos do país, especialmente o BYD Dolphin.
A estratégia da Geely para o EX2 é oferecer um preço próximo ao do BYD Dolphin e destacar um trunfo vindo da própria China, onde o modelo, vendido como Geome Xingyuan, já figura entre os carros 100% elétricos mais vendidos.
No Brasil, o EX2 chega em duas versões:
Geely EX2 Pro: R$ 123.800;
Geely EX2 Max: R$ 136.800.
Geely EX2
divulgação/Geely
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Acabamento mais refinado e equipamentos de série modernos fazem parte da proposta do EX2 para conquistar quem considera o BYD Dolphin. As principais diferenças estão nos materiais de toque macio em mais locais, na combinação de dois tons no estofamento e em partes internas da cabine, além de um compartimento frontal com 70 litros de capacidade.
Nenhum desses recursos está presente no Dolphin GS, rival direto do EX2. O porta-malas do modelo da Geely é maior, com 375 litros, contra 250 litros do concorrente da BYD.
Sob o capô, abaixo do compartimento dianteiro de bagagem, está o motor de 116 cv e 15,3 kgfm. O conjunto é mais potente que o do Dolphin GS, mas o EX2 tem menos torque, o que faz com que o tempo de 0 a 100 km/h seja praticamente o mesmo: 10,2 segundos, contra 10,9 segundos do rival.
Outra diferença está na bateria. O EX2 tem capacidade menor, de 39,4 kWh, enquanto o BYD Dolphin GS oferece 44,9 kWh. Com menos bateria e mais potência, a autonomia do EX2 também é inferior — são 289 km, contra 291 km do rival.
Embora motor e acabamento apresentem diferenças entre os dois hatches, as dimensões são bastante semelhantes. Ambos têm 4,1 metros de comprimento e 1,5 metro de altura, mas o entre-eixos é ligeiramente maior no Dolphin: 2,7 metros, contra 2,65 metros no EX2.

Geely: parceira da Renault e dona da Volvo
A Geely ainda é pouco conhecida no Brasil, mas já comercializou veículos no país na década de 2010. Naquele período, os modelos eram importados pelo Grupo Gandini, que hoje representa a marca sul-coreana Kia.
As vendas duraram cerca de dois anos, com os modelos EC7 (sedã) e GC2 (compacto). Segundo a Geely, a saída do mercado foi motivada pela alta do dólar e pela baixa demanda.
Mais de uma década depois, o grupo Geely passou por grandes transformações. Atualmente, é dono das marcas sueca Volvo e britânica Lotus, além de manter uma parceria com a Renault em diversas frentes — com destaque para a joint venture global chamada Horse, voltada à produção de motores.
Algumas marcas que atuam no Brasil já utilizam esses motores, como Nissan e Mitsubishi. Além da joint venture Horse, Geely e Renault também colaboram em projetos na Coreia do Sul e no Brasil.
No Brasil, o EX2 será vendido com o apoio da montadora francesa, mas sem dividir espaço com ela nas concessionárias – exatamente como acontece com o Geely EX5. A produção local do hatch elétrico acontecerá na fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR), após a chegada dos primeiros lotes importados.
Atualmente, a Geely possui pontos de venda em 22 shoppings e 23 concessionárias, distribuídos em 18 cidades de diversos estados:
Rio Grande do Sul
Paraná
São Paulo
Minas Gerais
Goiás
Bahia
Paraíba
Rio Grande do Norte
Ceará
Maranhão
A marca prevê alcançar 40 concessionárias até o final do ano.
*Matéria em desenvolvimento.

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