
Fiat Strada 2026
divulgação/Fiat
A Fiat Strada foi o carro mais vendido no Brasil entre janeiro e outubro de 2025, totalizando 115.338 unidades emplacadas no período. Os dados foram divulgados pela Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores (Fenabrave) na última terça-feira (4).
O Volkswagen Polo segue como vice líder, com 102.857 emplacamentos. A distância entre ele e a Strada aumentou para mais de 12 mil unidades emplacadas extras da picape, alta de 24% para a diferença anotada no mês passado.
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Veja a lista dos carros mais vendidos de 2025 até outubro.
Fiat Strada: 115.338 unidades;
Volkswagen Polo: 102.857 unidades;
Fiat Argo: 83.991 unidades;
Volkswagen T-Cross: 73.100 unidades;
Hyundai HB20: 68.461 unidades;
Chevrolet Onix: 62.367 unidades;
Hyundai Creta: 60.308 unidades;
Fiat Mobi: 59.392 unidades;
Toyota Corolla Cross: 55.582 unidades;
Volkswagen Saveiro: 54.791 unidades.
No ranking geral, o Hyundai Creta escalou duas posições ao sair da nona e chegar na sétima colocação. Outro que subiu no ranking foi a Volkswagen Saveiro, voltando a aparecer no top 10.
Nos SUVs, o novato Volkswagen Tera ainda não aparece no top 10 dos carros mais vendidos do ano, mas já emplacou 27.921 unidades e ocupa a 29ª posição do ranking.
“O ritmo diário foi levemente superior ao de setembro e o fato de outubro ter tido um dia a mais ajudou no resultado. Observamos, também, o crédito operando de forma mais funcional — o que tem ajudado a converter intenção em venda — e um ambiente de políticas públicas que favorece eficiência e competitividade no tíquete de entrada, como o Programa Carro Sustentável, que reduziu ou zerou o IPI para compactos nacionais de maior eficiência”, explica o Presidente da Fenabrave, Arcelio Junior.
Desde que foi implementado, em julho deste ano, o programa Carro Sustentável já emplacou 160.403 veículos no Brasil. Logo no primeiro mês ele já havia impulsionado as vendas dos modelos homologados em mais de 16%.
O programa Carro Sustentável zera a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos compactos com alta eficiência energética-ambiental fabricados no Brasil.
Para ter direito ao IPI zero, o carro deve:
Emitir menos de 83g de CO₂ por quilômetro;
Conter mais de 80% de materiais recicláveis;
Ser fabricado no Brasil (etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem);
Se enquadrar em uma das categorias de carro compacto.
Vendas de outubro
A primeira posição dos carros mais vendidos de setembro está, pelo segundo mês seguido, com a Fiat Strada, após o Volkswagen Polo ter ficado no topo do ranking durante cinco meses.
A Strada emplacou 14.041 unidades. O Polo, até então sempre no pódio, despencou da segunda para a quinta colocação. O algoz foi o Tera, com 11% mais emplacamentos em outubro.
Veja abaixo a lista de outubro.
Fiat Strada: 14.041 unidades;
Volkswagen Tera: 10.162 unidades;
Fiat Argo: 9.981 unidades;
Hyundai HB20: 9.687 unidades;
Volkswagen Polo: 9.150 unidades;
Hyundai Creta: 8.679 unidades;
Chevrolet Onix: 7.439 unidades;
Volkswagen T-Cross: 7.113 unidades;
Honda HR-V: 6.711 unidades;
Volkswagen Saveiro: 6.437 unidades.
Nas vendas mensais, chama atenção a escalada do Volkswagen Tera por um motivo extra: com ele, a Volkswagen tem quatro carros no ranking. O primeiro é o SUV compacto, seguido do Polo, o T-Cross e então aparece a picape Saveiro na décima colocação.
Esta era a colocação ocupada pelo Chevrolet Tracker, que agora está na 19ª posição, perdendo para rivais como:
Hyundai Creta, na 6ª posição;
Volkswagen T-Cross, na 8ª posição;
Honda HR-V, na 9ª posição;
Jeep Compass, na 12ª posição;
Nissan Kicks, na 15ª posição;
Fiat Fastback, na 16ª posição.
Brasil ultrapassa os 2 milhões de veículos novos emplacados
Os brasileiros compraram 2.171.237 veículos novos entre janeiro e setembro de 2025. O número inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte e desconsidera implementos rodoviários.
Houve uma ligeira alta de 2,25% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram emplacados 2,1 milhão de veículos novos.
Veja abaixo os resultados por segmento.
AUTOMÓVEIS
1.603.828 emplacamentos entre janeiro e outubro de 2025, aumento de 2,51% ante 2024.
192.752 emplacamentos em outubro, alta de 7,96% em relação a setembro;
Comparado a outubro de 2024, houve queda de 1,24% (195.170 unidades).
COMERCIAIS LEVES
451.433 emplacamentos entre janeiro e outubro de 2025, aumento de 3,58% ante 2024.
55.125 emplacamentos em outubro, alta de 4,38% em relação a setembro;
Comparado a outubro de 2024, houve avanço de 0,68% (54.754 unidades).
CAMINHÕES E ÔNIBUS
115.976 emplacamentos entre janeiro e outubro de 2025, retração de 5,83% ante 2024.
12.881 emplacamentos em outubro, alta de 8,16% em relação a setembro;
Comparado a outubro de 2024, houve queda de 13,99% (14.976 unidades).
Somando automóveis e comerciais leves, os principais segmentos em vendas, a alta foi de 2,74% no terceiro trimestre de 2025.
Projeções para 2025
A projeção da Fenabrave foi revisada em outubro, e o número de emplacamentos de automóveis e comerciais leves foi reduzido: o crescimento previsto caiu de 5% para 3% na comparação entre as vendas acumuladas de 2024 e 2025.
Segundo a entidade, a expectativa é que sejam emplacadas 2.559.345 unidades — antes, a estimativa era de 2.608.977 veículos.
Confira os demais segmentos:
Automóveis e comerciais leves: alta de 3% (de 2.484.740 para 2.559.345);
Caminhões: queda de 7% (de 127.593 para 113.552);
Ônibus: alta de 6% (de 27.675 para 29.336).
A revisão para baixo na projeção de crescimento em 2025 está relacionada à preocupação com os cenários internacional e nacional, além da queda nas vendas de caminhões.
“A concorrência no país é intensa. Com uma taxa de juros menor, o crescimento nas vendas de automóveis e comerciais leves seria bem mais forte — ultrapassaria os 5% que projetamos no início do ano. Esperávamos uma queda nos juros até o fim de 2025, mas o Copom indicou que isso só deve acontecer em 2026”, afirmou Arcelio Júnior, presidente da Fenabrave.
“O consumidor que pode comprar um carro incluído na redução do IPI para veículos sustentáveis, em geral, depende de crédito. Por isso, a taxa de juros é decisiva para ele”, completou o executivo.
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