Dólar abre em alta com cenário político brasileiro no radar dos investidores


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O dólar iniciou a sessão desta sexta-feira (19) em alta, subindo 0,24%, cotado a R$ 5,331, por volta das 09h05. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, abre às 10h.
Apesar da semana agitada por decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos, o dia começa sem grandes indicadores econômicos ou falas de dirigentes do Banco Central e do Federal Reserve. Nesse cenário mais vazio, a atenção do mercado tende a se voltar para o ambiente político brasileiro.
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▶️ O debate sobre anistiar os envolvidos no 8 de janeiro pode influenciar o cenário eleitoral de 2026 e atrai o olhar atento do mercado.
▶️ O Banco Central realiza nesta sexta a rolagem de um leilão de linha de até US$ 2 bilhões. A operação não altera diretamente a cotação do dólar, mas influencia o chamado cupom cambial — que é a taxa de juros em moeda americana no Brasil. Se todo o montante for vendido, o BC terá renovado US$ 3 bilhões dos US$ 5 bilhões que vencem no início de outubro.
Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
💲Dólar

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Acumulado da semana: -0,65%;
Acumulado do mês: -1,90%;
Acumulado do ano: -13,93%.
📈Ibovespa

Acumulado da semana: +2,27%;
Acumulado do mês: +2,88%;
Acumulado do ano: +20,96%.
Bolsas globais
Os mercados futuros em Wall Street reagiram positivamente ao primeiro corte de juros do ano, decidido pelo banco central. A redução de 0,25 ponto percentual animou os investidores, que já apostam em novas quedas até dezembro.
Além disso, a fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, reforçou esse cenário ao afirmar que conter a perda de força do mercado de trabalho é prioridade.
Com isso, o índice S&P 500 avançou 0,47%, o Nasdaq Composite subiu 0,94% e o Dow Jones teve alta de 0,27%. O movimento reflete a expectativa de continuidade do ciclo de cortes até 2025.
Na Europa, as bolsas fecharam em alta, acompanhando o corte de juros nos EUA, que reduziu os custos de crédito e impulsionou principalmente empresas de tecnologia. Apesar desse alívio, alguns papéis específicos, como os da SIG, recuaram após um alerta sobre lucros.
O índice pan-europeu STOXX 600 subiu 0,80%, a 554,32 pontos. Em Londres, o Financial Times avançou 0,21%; em Frankfurt, o DAX teve alta de 1,35%. Em Paris, o CAC-40 valorizou 0,87%; já em Milão, o FTSE/MIB subiu 0,84%.
Na Ásia, os mercados tiveram resultados mistos. Na China, os índices devolveram parte das altas recentes após investidores realizarem lucros, mesmo com o otimismo global gerado pelo corte de juros americanos.
Essa correção derrubou o índice de Xangai, que havia alcançado o maior patamar desde 2015.
O índice de Xangai caiu 1,15%, fechando a 3.831 pontos, enquanto o CSI300 recuou 1,16%, a 4.498 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 1,35%; já em Tóquio, o Nikkei avançou 1,15%; e em Seul, o Kospi teve alta de 1,40%.
Houve quedas em Cingapura, com o Straits Times recuando 0,26%, a 4.312 pontos, e em Sydney, onde o S&P/ASX 200 perdeu 0,83%, a 8.745 pontos.
*Com informações da agência de notícias Reuters
Notas de dólar.
Luisa Gonzalez/ Reuters

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