Os segredos da padaria paulista que fatura R$ 2,4 milhões por ano
Em uma movimentada região de São Paulo, uma padaria tem se destacado pela combinação entre tradição, inovação e gestão eficiente.
Com faturamento anual de R$ 2,4 milhões, o negócio comandado por Girlane Tavares e Edvilson Santos é resultado de uma trajetória construída com conhecimento técnico, decisões estratégicas e envolvimento direto dos proprietários em todas as etapas da operação.
A padaria produz semanalmente cerca de 1.200 kg de pão francês — o produto mais vendido — e outros 250 kg de pães variados.
Apesar de simples na composição, o pão francês exige precisão no preparo. Temperatura ambiente, tempo de batida e fermentação são fatores que influenciam diretamente na textura e na crocância.
“Um minuto a mais de batida já altera o resultado”, explica Edvilson, que acompanha pessoalmente o processo.
A padronização é levada a sério. A equipe é treinada para seguir procedimentos rigorosos, e os donos fazem questão de participar da produção.
“O proprietário precisa estar presente, inclusive na operação. Se a demanda está na copa, eu estou lá. Se é no balcão, também”, afirma.
Edvilson cresceu em Pernambuco, onde o pão francês era considerado um item de luxo. A entrada no ramo da panificação veio por influência da cunhada, que sonhava em ter uma padaria. A primeira sociedade durou 12 anos, até que Girlane comprou a parte do cunhado. Desde então, ela e Edvilson passaram a tocar o negócio juntos.
A atual padaria nasceu de um investimento de R$ 200 mil. No início, não havia equipe formada nem clientela. O crescimento foi gradual, com foco em ajustes internos antes de qualquer divulgação.
Uma das decisões mais impactantes foi a compra de um estacionamento ao lado da padaria, com sete vagas. A medida aumentou significativamente o fluxo de clientes.
“Padaria com ticket médio baixo precisa de volume. Sem gente dentro, não prospera”, afirma Edvilson.
A fidelização também é resultado da constância na qualidade dos produtos. Alguns clientes frequentam o local mais de uma vez por dia, como Valdemiro Junior, que passa pela padaria pela manhã, no almoço e no fim da tarde.
Entre as melhorias técnicas implementadas, está o desenvolvimento de receitas que aumentam a durabilidade dos pães embalados.
Pães como brioche, australiano e de hambúrguer podem durar até dez dias, graças ao uso de enzimas no lugar de conservantes. “Sem enzima, duram no máximo cinco dias”, explica Edvilson.
A experiência acumulada levou à criação de uma nova empresa, ainda em fase de legalização, voltada para o fornecimento de produtos de panificação a outras padarias, mercados e indústrias. A iniciativa inclui pré-misturas para pão de queijo e donuts, desenvolvidas desde o início da pandemia.
A capacitação é parte essencial da rotina. Os proprietários participam de cursos e incentivam os colaboradores a fazerem o mesmo.
“Quem quer prosperar com padaria precisa estudar, trabalhar muito e saber lidar com a equipe e com os clientes”, resume Girlane.
Pão de sal, cacetinho ou pão francês
Divulgação
Panificadora Olivetanos
📍 Avenida Padres Olivetanos, 417 – Vila Esperança – São Paulo/SP
📞 (11) 2682-3304
📧 edvilson2@gmail.com
🌐 www.olivetanos.com.br
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