BC lança moeda comemorativa dos 60 anos da instituição


BC lança moeda comemorativa dos seus 60 anos
Reprodução Flickr do BC
O Banco Central lançou nesta nesta sexta-feira (25) uma moeda comemorativa relativa 60 anos da instituição.
De circulação comum, a moeda tem valor de face de R$ 1.
Segundo o BC, serão cunhadas 23,17 milhões unidades, que entrarão em circulação na economia brasileira por intermédio da rede bancária.
“O anverso (frente) apresenta em destaque o selo comemorativo dos 60 anos do BC, acompanhado da marca da Instituição e de linhas diagonais. O anel dourado contém as legendas ‘Banco Central do Brasil” e “1965-2025’. Já o reverso é igual ao de uma moeda padrão de 1 real da segunda família”, informou a instituição.
Embora a lei que criou o Banco Central tenha sido promulgada em 31 de dezembro de 1964, as atividades da autoridade monetária do país só tiveram início em abril de 1965. Com isso, em 2025 comemoramos os 60 anos da Instituição.
Em 2021, no governo do presidente Jair Bolsonaro, a instituição ganhou autonomia forma, com objetivo de blindar o órgão de pressões políticas. Com isso, o presidente do BC, e seus diretores, passaram a ter mandato fixo de quatro anos, não coincidente com o do presidente da República.
A principal função do Banco Central é manter a inflação sob controle, ao redor da meta – que é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (colegiado formado pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo próprio presidente do BC).
“A estabilidade dos preços preserva o v​alor do dinheiro, mantendo o poder de compra da moeda​. ​Para alcançar esse objetivo, o BC utiliza a política monetária, política que se refere às ações do BC que visam afetar o custo do dinheiro (taxas de juros) e a quantidade de dinheiro (condições de liquidez) na economia”, diz a instituição, em sua página na internet.
Desde o início deste ano, a meta central de inflação é contínua, e foi fixada em 3%. Ela é considerada cumprida se oscilar dentro de um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 1,5% e 4,5%.
Pelas regras, a meta é medida no intervalo de 12 meses até o último mês. Se a inflação ficar fora da meta por seis meses seguidos, o presidente do BC deve escrever uma carta ao ministro da Fazenda explicando os motivos, algo que aconteceu neste mês.

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